14 de março de 2010

Spetacus: Bloody and Sandy

Hoje, temos mais um review sobre séries, a bem recente Spartacus: Blood and Sand. À primeira vista, é um série que retrata com muita fidelidade roma, seus custumes e suas batalhas. Bem, nem tanto assim.

No começo do episódio conhecemos nosso herói entre os Trácios, como não decorei o nome dele vamos chama-lo de Jesus, eles vivem tranquilhamente em uma daquelas aldeias insignificantes que ficam na periferia de Roma até o dia em que os romanos vem bater um papo com eles.

Os Trácios aceitam lutar com os romanos para destruir 1 inimigo em comum. Maravilha, só que agora, Jesus é um soldado mal-pago, mal-alimentado e mal-vestido, ele e todos os seus amigos Trácios. Beleza até aí, só que os Romanos decidem enfrentar outro inimigo, que não é inimigo dos Trácios, aí todo mundo deserta e Jesus dá uma zoada no comandante, como esse comandante é importante vamos chama-lo de Pintus em homenagem ao Monty Python.

Pintus, muito puto por sua campanha ter ido pelo ralo, captura todos os espertinhos, incluindo Jesus, e joga eles para serem mortos no Coliseu, o engraçado é que só aparecem ali uns 8 desertores, enquanto o exército auxiliar inteiro desertou, provavelmente o resto se safou e está tomando banho nas águas termais e comendo uvas enquanto os 8 estão tomando forte. Mas essa é toda a premissa do primeiro episódio e tudo que você precisa ver está aí

A primeira luta dos Trácios na floresta não só nos lembra 300, como muitas cenas são descaradamente copias mal-feitas. Slow-motion está presente em meio a cabeças decepadas voando e adagas sendo jogadas com slow-motion também. Tudo isso em meio a muito sangue, muito sangue digital, evidentemente feito com baixo orçamento.

Só no primeiro episódio nos temos duas cenas de sexo com direito a quase tudo, o que parece estar virando rotina em seriados ditos "adultos", não que True Blood seja adulto, em hipotese alguma.

As atrizes foram bem escolhidas (se é que me entendem) e não posso dizer que os atores e roteiristas não tentam, o baixo orçamento não é culpa deles. Inclusive Jesus se mostra um grande galã, com várias frases de efeito afrodisiáco feminino:
- O que eu vou fazer sem você?

- Me deixe entre suas coxas, assim eu e você ficaremos aquecidos.
Inegavelmente um galã.

Por fim, Jesus é jogado em 1 coliseu miniatura também feito graficamente, aonde começa a ficar idêntico à Gladiador, com a diferença que a área de combate está claramente limitada à mais ou menos o tamanho de um sala de estar. O que não deixa de ter muito sangue gráfico e desmembramentos violentos. Na verdade é tão violento que chega a ser irreal, principalmente por conta do sangue exagerado. E essa é a falha máxima de Spartacus, a violência te faz rir de tão exagerada.

Gladiador tinha uma tragetória interessante de se ver em suas horas e mais horas de filme, 300 também mostrou uma batalha interessante de se acompanhar, mas Spartacus não agrada na sua história e a parte violenta e gratuita que o povo gosta, não te convence. Se a série tivesse 1 desses pontos positivos, talvez valesse a pena, mas foi double fail e por isso eu te aconselho: não assista Spartacus. Ou assista, você pode rir de várias cenas.

 
Jesus Castiga

2 deboches:

Renato disse...

Depois dessa imagem aí é impossível não querer ver HUAhuAhuA.

fitrox disse...

disse tudo.

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