1 de setembro de 2009

O Pastel

Estava eu lá, pela manhã, em meio a uma feira-livre com o unico proposito de comer pastel e tomar cana-de-açucar. Pedi o pastel e a cana para a senhora niponica e enquanto ela dava as ordens em japonês, dei o dinheiro e sentei em um banco que tinha por lá.

Normalmente recebi o pastel e a cana-de-açucar, vendo o transito das pessoas seguidas por crianças que claramente não queriam estar ali. O ruim de crianças não tão pequenas, é que você sempre corre o risco de joelhar a cara delas sem intenção, mas isso é outra história.

Comendo o pastel e pensendo nisso tudo, senti uma coisa no meu pescoço, no primeiro momento não liguei, mas ao coçar ali, acabei projetando um inseto mutante para a pequna bancada da barraca de pastel. Deveria ser maior do que eu pensava, porque as pessoas ficaram olhando aquele inseto como a prova definitiva da existência de chupa-cabras.

Em poucos minutos eu estava cercado de pessoas falando do inseto em questão, juntou tanta gente em volta que achei que já tinham chamado a Rede Globo. Terminei de tomar o caldo-de-cana e saí rapidamente dali antes que se criasse uma seita em torno do inseto e eu fosse a reencarnação dele.

Troquei de feira para ir comer pastel, melhor não jogar com a sorte.

2 deboches:

Dr. Ktritszubber disse...

poxa, vc deu muita sorte. Se tivesse aula de biologia saberia sobre os perigos do caudo de cana.

Renato disse...

Japonês é foda, usa extrato de cogumelo em seu caldo de cana.

Postar um comentário