23 de setembro de 2009

Noticias Quentes

Vamos então fazer mais um sessão de notícias inúteis do seu dia-a-dia maluco.



"A campeã escocesa de "pole dance" (aquela dança sensual ao redor de uma barra de ferro) foi derrotada por uma outra... Não, na verdade Aileen Daniel, de 26 anos, foi batida por Paul McGill, de 38. Sim, um homem! O cabelereiro..."
Tudo bem, não precisa explicar mais nada.




"Multidões estão indo ao local para beijar a imagem. O frenesi foi tanto que a polícia foi convocada para controlar os fiéis que se dirigem ao "local sagrado", alguns em prantos na busca de milagres."

Olha, esse aqui parece muito mais com Jesus e não vi ninguem indo beija-lo:

    




"Yu Zhenhuan, que vive na província de Liaoning (China), tem 96% do corpo coberto por pêlos. Agora, o chinês está sendo submetido a um tratamento com laser para ser livrar do aspecto de lobisomen."

Não sei porque chamam ele de lobisomen, acompanhem comigo no replay:

Agora sim.




"Barry Delainey e Elliott haviam feito uma promessa: um deles teria que ir vestido de mulher ao enterro do primeiro que morresse. Promessa cumprida."

Eu imagino o pessoal perguntando para ele:
"- Qual é cara, perdeu uma aposta?
- Perdi..."



Bom é só isso por hoje, até depois e lembrem-se que os correios estão em greve.

22 de setembro de 2009

Corra, Decon, Corra!

Era uma bela manhã de sol. Sorte minha. Peguei a mochila e corri como se não houvesse amanhã, não sabia o que era suor ou cheirar mal, precisava chegar no meu curso a tempo, sem onibus, nem carros, nem bicicletas, apenas a velha tecnologia de uma perna à frente da outra.

Cheguei ao curso, respirei fundo, perguntaram quanto extacsy eu tinha tomado na noite anterior e entrei. Peguei o trabalho e já precisava correr para o banco. No meio do caminho passei naqueles "Drive-Thru", mesmo apé demoram mais do que eu pensava, principalmente porque eles não queriam me vender dali, mas eu resolvi a situação com a cédula da onça.

Enquanto comia e corria, entrava no banco e retirava mais onças e mico-leões. Me direcionava para o metrô, pulei a catraca e rapidamente entrei no trem que havia acabado de chegar, onde iria entregar um pacote em um prédio desconhecido em uma região não mencionada.

Em meio a muita gente e barracas tive que saltar sobre carros para chegar ao edifício, deixei o pacote na portaria e fiz o caminho de volta ainda no pique. Voltei pelo metrô, parei para amarrar os tênis, continuei indo em direção a minha casa e quando finalmente achei que poderia relaxar, esqueci de comprar o bolo da minha avó.

21 de setembro de 2009

Greves e piquete

Sabe, greves tem sempre um nobre propósito, seja reinvidicar melhores condições de trabalho ou um salário melhor.

Mas greves realmente funcionam ou só servem para levar surra de cacetete e bala de borracha? Bom, pelo menos você sabe que é sempre uma aventura.

Claro que nem sempre envolve-se violência na equação, às vezes é só a ameaça de perder o emprego que está em jogo e essa ameaça muitas vezes se deve aos chamados fura-greve.

Fura-greves geralmente dizem ter mulher e dois filhos para sustentar e não podem perder seus empregos por nada, então continuam trabalhando enquanto a outra metade, muitas vezes minoria, está fazendo piquete lá fora e aí já não tem mais o apelo dramático da coisa toda parada.

Tanto greves quanto manifestações são interessantes e até podem funcionar, mas antes disso tudo você tem que levantar a bunda do sofá e fazer alguma coisa e, de preferência, por um bom motivo.


15 de setembro de 2009

Indústria da Fumaça

Falam que o cigarro mata um monte de gente por aí e até mata mesmo, o que faz o governo meter um monte de imagens de pessoas morrendo de cancêr e tal, o que é inutil porquê vira figurinha na mão de um marmanjo.

Agora fazem campanhas para a legalização da maconha, aí vão botar o que atrás das embalagens de baseado? O Bob Marley com os dizeres "pode causar Reggae" atrás? Opa, mas espere um pouco, não temos grandes indústrias produtoras de baseado, não que eu saiba, então, se legalizado, só vai poder fumar quem chegar nas bocas de fumo e pedir o seu?

Daí criamos uma nova indústria, a de criação de baseados, todo um novo mercado esperando para ouvir reggae no volume máximo enquanto espantam seus males com um baseado. O país vão adorar, além de fumantes terão reggaeiros em casa. No final das contas, talvez seja melhor isso do que o funk.

14 de setembro de 2009

Festa Infantil

Festas Infantis, deve ser o quinto lugar que mais se aproxima do inferno na terra, atrás de Bailes Funk, entre outros 3 lugares que eu não pensei quais são ainda.

Supondo que você tenha que ir na festinha da filha do seu amigo ou do seu primo pequeno, se for em uma casa, ainda pode ser que vá menos gente e você possa ouvir música nos fones de ouvido, ou assistir tv com um programa decente passando, mas se for em um salão/buffet/derivados, vá se preparando.

Em primeiro lugar, você ficara recluso a falar com o amigo que te convidou e/ou os amigos que você conhece que seu outro amigo convidou, some isso a um bando de pivetes gritando, aí você não poderá conversar direito com seus amigos e não poderá tentar pegar ninguém, porque estão todas cuidando dos filhos.

Mesmo que você consiga conversar, ou pegar alguém, as festas infantis ainda poderão ser péssimas, justamente por seu público, crianças. Se você diz gostar de crianças, vá à uma festa infantil e mudará de ideia, crianças conseguem ser chatas em qualquer situação ou hipótese, basta deixar de dar atenção que elas farão um escândalo sem tamanho.

Mas veja pelo lado positivo, você ainda pode pega-las e disciplina-las com seu cinto de couro, agora com adolescentes é outra história, mas isso fica para outro dia.

8 de setembro de 2009

Chuva

A chuva é um momento interessante na raça humana. Principalmente nas grandes cidades.

Em um dia alagado entre dias de muito sol, quem tem guarda-chuva é um previnido, sortudo ou neurótico, a ultima é recorrente. O que fazer em meio a um dia de chuva sem estar com nenhuma proteção? Esperar a chuva parar vai demorar muito e se molhar vai ser ruim.

Pense bem, porque sua decisão vai repercutir por todo o seu dia. No aperto, sempre se pode usar métodos como saco plástico de supermercado ou o jornal do dia mesmo, além de se cobrir com a jaqueta ou a blusa de alguém, é claro.

Agora que estamos de baixo de chuva, com seus tênis invariavelmente encharcados, podemos rumar para nosso destino em meio a gente que tem o carro e ri da sua cara de credor das Casas Bahia, mas não se desespere, o transporte público está acessível a todos que puderem pagar.

Mas as piores partes vem agora, onde dividimos espaço com pessoas ainda mais encharcadas que nós, com seus jornais, jaquetas e guarda-chuvas por todos os lados, fazendo uma chuva de goticulas particular dentro do onibûs.

Após tanto trabalho, você anda mais uma pouco, se molha mais um pouco e finalmente chega ao seu destino, mas no final das contas, você vai ter que lavar seu tênis de novo.

7 de setembro de 2009

Faca Borboleta

Estava uma bela manhã em São Paulo naquele dia, estava voltando do mercado com 1 saco de compras na mão, decidi parar um pouco e sentar em um banco em uma singela praça.

Ao pegar uma lata de refrigerante de cor escura e gosto caramelado da sacola, fui abordado por uma mulher que dizia precisar de ajuda, olhei para o lado e vi um cara olhando de lado em suas roupas surradas, não tive boa impressão da situação e não quis ajudar a mulher que logo desistiu e se dirigiu ao tal homem.

O senhor que estava no banco ao lado falou "elas nunca precisam de ajuda de velhos como eu, né?", "não sei" falei ao senhor. Meu oitavo sentido parecia estar certo, os dois ficavam pedindo ajuda para as pessoas, alternando entre eles quem às abordavam.

Após algumas tentativas, o homem abordou uma voluptuosa loira, que parecia querer ajudar. O homem foi a levando de canto, o senhor me incentivou a fazer alguma coisa e decidi intervir na situação.

Corri atrás deles e perguntei ao homem o que estava acontecendo ao me aproximar, ele virou assustado e tirou do bolso da calça uma tal de butterfly knife. Ele furiosamente começou a fazer os truques com a faca para ver se eu me afastava enquanto segurava a loira pelo braço.

Porém ele errou e a faca voou longe de sua mão, o deixando incrédulo e com uma feição de vergonha inconsolável. Ele abaixou a cabeça,soltou a mulher e continuou na direção que estava indo em passos rápidos ainda cabisbaixo.

E foi assim que eu ganhei minha butterfly knife.

4 de setembro de 2009

Zona de Guerra

Eu simplesmente vivo em um campo de guerra. Quando não são cães latindo, é a fabrica logo atrás ou a construção de expansão da fábrica para atrapalhar.

Graças aos pedreiros ao lado, não posso mais andar pelado pelo quintal em minha própria residência. Além do barulho dos vizinhos que só ajudam as tardes ficarem bem barulhentas e com isso não dá nem para gravar deconcast, a não ser se for para narrar um acontecimento da segunda guerra mundial.

Não que eu esteja reclamando, não, estou apenas espondo a condição de que qualquer ser que reside proximo a sua casa é potencialmente alguém chato, estraga-prazeres e barulhento. Principalmente barulhento.

2 de setembro de 2009

Google, bem ou mal?

Para quem não reparou, o gmail caiu ontem durante um tempo razoavelmente grande. Isso me lembrou uma reportagem de alguma revista de opinião duvidosa que tinha como capa "Até onde o google é seguro?" ou algo do genêro.

Ao ler a matéria (sem comprar a revista), era uma visão genérica para você tirar suas próprias conclusões com dados inconclusivos, boa campeões. Mas então, o google é seguro ou não? Te digo de uma forma geral, sim, qualquer sistema tem falhas mas não significa que não seja seguro.

É verdade que é muito fácil fazer um email no gmail, sem precisar de muito tempo ou dados você já tem uma nova conta, seu uso para fins ilegais pode até aumentar, mas ainda bem seguro.

Daí você pode me perguntar, "então é ataque de hackers essa queda do gmail?", não sei e para quem usa os serviços do google com frequência também não deve estar nem aí. O Google sempre resolve a parada, faça windows ou faça apple, o Google sempre estará a espreita com seu exército de seguidores.

1 de setembro de 2009

O Pastel

Estava eu lá, pela manhã, em meio a uma feira-livre com o unico proposito de comer pastel e tomar cana-de-açucar. Pedi o pastel e a cana para a senhora niponica e enquanto ela dava as ordens em japonês, dei o dinheiro e sentei em um banco que tinha por lá.

Normalmente recebi o pastel e a cana-de-açucar, vendo o transito das pessoas seguidas por crianças que claramente não queriam estar ali. O ruim de crianças não tão pequenas, é que você sempre corre o risco de joelhar a cara delas sem intenção, mas isso é outra história.

Comendo o pastel e pensendo nisso tudo, senti uma coisa no meu pescoço, no primeiro momento não liguei, mas ao coçar ali, acabei projetando um inseto mutante para a pequna bancada da barraca de pastel. Deveria ser maior do que eu pensava, porque as pessoas ficaram olhando aquele inseto como a prova definitiva da existência de chupa-cabras.

Em poucos minutos eu estava cercado de pessoas falando do inseto em questão, juntou tanta gente em volta que achei que já tinham chamado a Rede Globo. Terminei de tomar o caldo-de-cana e saí rapidamente dali antes que se criasse uma seita em torno do inseto e eu fosse a reencarnação dele.

Troquei de feira para ir comer pastel, melhor não jogar com a sorte.