Acredito que de todas as refeições que estavam incluídas na viajem, a mais desafiante era o café da manhã. Veja bem, quando você sai de navio por aí, você com certeza está de férias e estando de férias, a possibilidade de acordar um pouco mais tarde costuma animar o pessoal e por consequencia, se você não tomar café muito cedo, você presenciará o caos.
A corrida por mesas disponíveis só não se equipara a corrida por mini-caixas de cereais que rapidamente somem da mesa de Self-Service do local. A variedade do cardápio varia desde uma comida mais saudável com laticínios e vegetais, até panquecas com mel por cima que te dava energia para nadar 12 vezes em volta do navio e ainda voltar para o almoço.
As xícaras e copos limpos eram repostos segundos antes de não terem mais xícaras ou copos, já que se alguém fosse repetir, geralmente só levava o prato, os copos e/ou xícaras eram habilmente retirados pelos garçons navegadores trajados com roupas coloridas[carece fontes] e aí lavados na água quente e aí repostos. Um sistema que apesar de parecer complicado, funciona bem.
Em geral a água era de graça, ela saia de uma grande máquina de fazer água, bastava empurrar uma alavanca com seu copo e ela saia, já no almoço ofereciam também refrigerantes e cervejas que eram brutalmente cobrados e extorquidos de você por apenas uma lata de 350 ml. Eu levei a lata comigo, já que pelo preço ela deveria valer um bom peso em ouro.
A moral dessa história é uma dica de sobrevivência, já que nos quartos não havia frigobar, apenas baldes de gelo para esfriar as coisas, a técnica para se adquirir água ali era jogar algumas pedras de gelo em sua garrafa reutilizável de plástico e mante-la perto do corpo, para assim o gelo derreter e você poder beber água sem ter que subir 4 andares para isso. Bear Grylls sabe dessa.
1 deboches:
Máquina de fazer água? hueahuaehuaehuaehueu Puta merda, os problemas do mundo estão resolvidos.
No mais, deixei tudo anotado. E que beleza de navio esse da foto.
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