25 de fevereiro de 2009

Não é preciso ser emo para falar de amor

Hoje em dia esse povo está muito carente, acho que é por isso que o emocore está dominando as rádios e as televisões. Não cabe a mim definir se o emo é bom ou ruim (pelo menos não nesse post), mas vou mostrar para vocês que não é preciso botar franja e maquiagem para falar sobre amor.

Eu vou excluir estilos como pagode e sertanejo em que também se envolve a mulher amada e todo esse melodrama de dor de corno. Vou citar aqui 2 músicas apenas, uma do Matanza e outra do Paul Gilbert e vou explicar algumas coisas delas, mas vamos lá:

A primeira música, "Matanza - Sabendo que eu posso Morrer":

Não deveria fazer o que eu faço
Passar o que eu passo, beber o que eu bebo
Não deveria dizer o que eu digo
Vivendo em perigo, o que é que eu recebo?

Coisas que eu faço sabendo que eu posso morrer
Coisas que eu faço na hora que eu penso você


Basicamente é isso, o cara está se culpando pelo que vem fazendo. Sim é um momento de fraqueza mas porquê? Por que ele está pensando na garota oras. Bem simples, não precisou de rodeios duplos sentidos nem nada demais.

Agora "Paul Gibert - I Am Satan"

Eu amo você também
E eu sou bom para você
Mas eu tenho medo de arruinar nossos planos
Quando você descobrir quem eu sou

Eu sou Satã
Eu domino as trevas e afasto o dia
Eu sou Satã
Você pode querer correr
Mas espero que você fique
Eu sou Satã


Caramba, o cara me faz uma letra com um capeta apaixonado! É claro que eu não estou comparando os estilos, porque eles são completamente diferentes e focam em temas diferentes em suas letras, mas ambos tem que admitir que essa letra é no minimo engraçada pacas.

Viram como outros estilos também falam de amor e de mulheres amadas? E que você não precisa se converter para falar sobre isso? E que, se você tiver criatividade, ainda pode falar de amor muito melhor (ou não) que os emos e afins?

Então meu jovem abra seus olhos e até mais.

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